À um tempo
só nós três:
eu, ela e a rosa, (para que fique claro)
Falavamos de cores, de sabores
do tempo , do vento
da sorte, da morte,
de vida, de ida.
Tudo ao nosso ver era gigante
aos nossos olhos imensos temas.
De tudo que diziamos, viviamos.
Não falavamos apenas
para simplesmente utilizar esse recursso,
mas sim para procurarmos explicações.
Se essas coisas existem, deve haver um
motivo para tal.
Filosofando, ficavam a libélula, a borboleta, e a rosa
nos dias em que falar não era apenas por falar,
e sentir fazia parte de agir.